quinta-feira, 5 de maio de 2011



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DENSITOMETRIA OSSÉA

Densitometria Óssea
(Densitometria óssea – coluna e fêmur – código AMB: 4.08.08.13-0)
(Densitometria óssea – corpo inteiro – código AMB: 4.08.08.14-9)
(Densitometria óssea – um segmento – código AMB: 4.08.08.12-2)
O que é

A densitometria óssea é um exame de radiologia que mede, com rapidez e precisão, a densidade dos ossos. O resultado é comparado com padrões para idade e sexo.
É principalmente usada para diagnosticar quadros de osteopenia ou de osteoporose, doenças nas quais a densidade e a quantidade de minerais são baixas, e o risco de fraturas é alto. A osteopenia é uma afecção óssea na qual os ossos perdem estes minerais e têm menor densidade, o que os torna mais frágeis. Quando a perda óssea é grave, a afecção se chama osteoporose.
Os objetivos do exame são: avaliar o grau de osteoporose, indicar a probabilidade de fratura, possibilitar a obtenção da curva de perda óssea através do tempo (quando a avaliação é feita periodicamente), e auxiliar no tratamento médico.
Quem deve fazer o exame?

O exame está indicado em mulheres em fase de pré-menopausa, menopausa, pós-menopausa, em regime de reposição com hormônios estrógenos, e também nos indivíduos em uso de hormônios tireoidianos, corticosteróides, e medicamentos anticonvulsivantes.
Nas crianças, está indicado quando há necessidade de acompanhamento do desenvolvimento ósseo, em doenças osteometabólicas, e ocasionalmente em regimes dietéticos para emagrecimento.
Que preparo é necessário?

Caso a paciente acredite estar grávida, ela deve notificar seu médico. A rotina diária antes deste teste não precisa ser mudada, seja em relação a alimentos, bebidas ou medicamentos ingeridos, exceto por medicamentos que contenham cálcio. Estes medicamentos devem ser evitados por 24 horas antes do exame de densitometria óssea.
O paciente não deverá ter se submetido a exame de Medicina Nuclear previamente (72 horas) e não deverá ter realizado exame radiológico com uso de contraste (aguardar pelo menos 5 dias).
No dia do teste, o paciente deverá comparecer com roupa sem metais (zíper, botões, broches, etc).
Como é feito o exame?

Atualmente, a técnica padrão para determinar a densidade óssea é chamada densitometria por DEXA (dual-energy X-ray absorptiometry). A densitometria por DEXA é simples e indolor, e leva de dois a quatro minutos para ser realizada. A maquina mede a densidade óssea detectando a extensão na qual os ossos absorvem fótons, que são gerados por níveis baixos de raios X (Fótons são partículas atômicas sem carga).
As medidas da densidade mineral óssea são geralmente reportadas na concentração média de cálcio, nas áreas escaneadas pelo aparelho. A densidade óssea é mais comumente medida no quadril, do que na coluna ou punho.
A densitometria óssea da coluna também pode ser medida, observa-se, entretanto, que a densitometria óssea de coluna em idosos pode ser enganosa, pois pode apresentar valores maiores que os reais, devido à compressão das vértebras por alterações secundárias a quadros de artrite. Por isso, as medidas de densidade podem se apresentar como normais ou elevadas, mas os pacientes podem estar sob risco de fratura.
Resultados do exame:

O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea, da área estudada, em mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada quando a densidade óssea cai ao ponto onde fraturas acontecerão com um leve estresse local.
A osteoporose é determinada pela medida da densidade óssea e comparando o resultado com as referências. Deve ser notado que índices baixos de densidade óssea não são muito específicos em determinar o risco de fraturas, sem se considerar outros fatores de risco para ocorrência de fraturas.
Em geral, são seguidos os seguintes passos para determinar a osteoporose:
  • Densidade mineral óssea (Bone Mineral Density - BMD) é medida geralmente no osso do quadril, usando a densitometria óssea.
  • As medidas de BMD são dadas em mg/cm2. Esta é a concentração média de mineral ósseo nas áreas escaneadas. Em geral, o osso está normal se os resultados são maiores que 833 mg/cm2. Uma baixa densidade óssea (osteopenia) está em valores entre 648 e 833 mg/cm2. A osteoporose é diagnosticada com resultados abaixo de 648 mg/cm2.
Estas medidas ainda não se correlacionam com o real risco de fratura, devendo também ser estimados os fatores de risco e outras considerações. O próximo passo é comparar a BMD do paciente com a densidade óssea normal, que é definida como a media de BMD em quadris de mulheres caucasianas pré-menopausa.
Devido ao fato das referencias serem baseadas em mulheres caucasianas, elas não necessariamente se aplicam a homens ou a mulheres não caucasianas. Por exemplo, os homens têm um menor risco de fratura no mesmo desvio padrão que mulheres. Pesquisadores estão tentando estabelecer protocolos de risco também para estes grupos.
Existe algum cuidado após o exame?

De um modo geral, as atividades podem ser retomadas imediatamente. Os resultados do exame devem estar disponíveis para o médico assistente em um prazo curto, aproximadamente 24 horas.

http://boasaude.uol.com.br/exam/index.cfm?ExamID=36&View=View&lookup=D
De acordo com a National Osteoporosis Foundation (NOF), que reúne um grande número de pesquisadores de diversas especialidades envolvidas com osteoporose, estas são as indicações formais para o estudo da massa óssea:
      • todos os indivíduos com mais de 65 anos;
      • indivíduos com deficiência de hormônios sexuais;
      • mulheres na perimenopausa que estejam cogitando usar terapia de reposição hormonal, para auxiliar essa decisão;
      • pacientes com alterações radiológicas sugestivas de osteopenia ou que apresentem fraturas osteoporóticas;
      • pacientes em uso de corticoterapia crônica;
      • pacientes com hiperparatiroidismo primário;
      • pacientes em tratamento da osteoporose, para controle da eficácia da terapêutica.
Além dessas indicações, existem inúmeras outras condições clínicas que, por predisporem à perda óssea, são consideradas fatores de risco e justificam a avaliação. Os fatores de risco são:
Antecedente genético: inúmeros trabalhos observacionais demonstram a agregação familiar de menor massa óssea e a concordância desse traço em gêmeos mono e dizigóticos. Cerca de 70 a 80% da variação da densidade mineral óssea pode ser atribuída a fatores genéticos. Caucasianos e orientais apresentam maior incidência de fraturas do que populações negras, assim como mulheres de qualquer raça em relação aos homens. Desse modo, o antecedente familiar, particularmente materno, de fraturas osteoporóticas é uma indicação para o exame.

Riscos ambientais: deficiências e/ou distúrbios nutricionais como baixa ingestão de cálcio, baixo peso, dietas de restrição calórica, alcoolismo, excessos de sódio e proteína animal; consumo de cigarro; sedentarismo; longos períodos de imobilização.

Doenças crônicas: hipertiroidismo, tratamento do câncer diferenciado de tireoide com doses supressivas de T4, hipercortisolismo, insuficiência renal crônica, hepatopatias, doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças de má absorção intestinal, hipercalciúria idiopática e artrite reumatoide. O risco de fraturas também está associado a maior risco de quedas, principalmente em pacientes com déficit visual, de força muscular no quadríceps e/ou cognitivo, alterações de marcha e disfunções neurológicas que afetem o equilíbrio.

Uso crônico de drogas: a incidência de fraturas osteoporóticas em usuários de corticosteroides por mais de seis meses é de cerca de 30 a 50%. Mesmo doses pequenas de glicocorticoides, incluindo os inalatórios, podem causar perda óssea na maioria dos indivíduos. Outras drogas associadas à perda óssea são ciclosporina, bloqueadores da secreção de gonadotrofinas, heparina, anticonvulsivantes como hidantoína, carbamazepina e fenobarbitúricos e os quimioterápicos. Drogas que provoquem hipotensão postural ou alterações do equilíbrio, como anti-hipertensivos, barbitúricos, benzodiazepínicos e diuréticos, podem aumentar o risco de quedas.

http://www.gineco.com.br/exames-laboratorio/densitometria-ossea.html